Sou professor em Minas Gerais e tenho sentido náuseas constantemente, não sei ao certo se são de origem psicológica ou uma tentativa de meu organismo combater algo que está lhe causando problemas, no caso, a política educacional do estado. Professores em greve buscando melhores condições de trabalho e salário enquanto os deputados e o governador tratam a educação com descaso. É repugnante pensar que um professor, um policial, um gari e vários outros funcionários públicos precisem trabalhar por anos, ou seja, boa parte de suas vidas para conseguirem ganhar o que cada um dos setenta e sete deputados mineiros ganharam na legislatura passada apenas participando de reuniões extraordinárias, cerca de R$194.000, fora o salário mensal mais "benefícios". Na legislatura passada o estado de Minas gastou cerca de R$15.056.400,42 para custear a realização de 364 reuniões extraordinárias. O grande detalhe é que naquela época o custo de cada sessão era de R$619,20 por deputado, na atual legislatura este valor subiu "um pouquinho", passou para R$1.002,12 e a projeção feita para dezembro de 2014 é de que o estado gaste cerca de R$ 28.000.000,00 com sessões extraordinárias, assim a projeção é que cada deputado embolse cerca de R$ 352.746,24, isto é, se o valor da sessão não subir até 2014. Sabe como é... inflação coisa e tal... fica difícil para eles comprarem "arroz com feijão"ou melhor, lavouras de arroz e feijão. Peço licença a Boris Casói para dizer: "Isto é uma vergonha". Gozado né!? Dinheiro para melhorar educação, saúde, segurança pública, moradia, emprego, etc, está em falta, o estado "não tem de onde tirar". Bando de hipócritas. HUUUUUUUUUUUUUUUUUUGGOOOOOOOOOOOOOOOO!
Diogo Barberato Barbosa